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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Carência afetiva... ECA!


Que grávida é carente por natureza, isso todo mundo sabe... acontece que eu não sou do tipo carente. Quando quero mimo eu peço bem alto pra não ter chance de falta de entendimento! Acredito sinceramente que ninguém é obrigado a "adivinhar" o que o outro sente. Então, eu falo mesmo: Quero mimo, quero beijo, quero abraço, me dá um colo, sem o menor pudor...

Nessa fase de repouso, enjoada 24 horas por dia, eu entendo pefeitamente que o Alex nem chegue perto de mim. É só aparecer na porte e lá estou eu gemendo... haja paciência mesmo! Mas o fato é que ainda assim, eu quero um colo e preciso dele mais que nunca. Preciso saber que ele ainda me ama, que vai ficar comigo mesmo sem poder concretizar nenhuma intimidade. Preciso de carinho e de atenção enquanto me sinto uma ameba verde rastejante.

Meu marido é tudo de bom... ontem à noite falei isso pra ele que, na hora, ficou meio ressentido. Disse que está cansado e sobrecarregado. Não disse que sente falta da mulher dele mas pude ler nas entrelinhas e entendo perfeitamente. Nós vivemos em uma harmonia tênue, como em qualquer casamento. Qualquer mudança é sentida com profundidade e essa agora não é diferente. Some-se a isso o medo inerente de sofrer novamente e pronto! Prato cheio para um stress na relação.

Acontece que sendo o homem maravilhoso que é, ele digeriu minhas queixas e entendeu meu momento. Hoje de manhã me acordou com muitos beijos, cheiros e carinhos. Foi o que bastou pra reacender a paixão... e a vida é assim, cheia de encontros e desencontros. Eu acredito que as pequenas mágoas, se não tratadas imediatamente viram tsunamis de dor e sofrimento com o tempo. Por isso faço questão de não colocar nada para debaixo do tapete. Tem problema, vamos falar sobre isso agora. Estamos com medo? Vamos encará-lo de frente, como sempre fizemos, e juntos.

Não sei se casamento tem receita, mas a minha é encontrar alguém que queira, da vida, o mesmo que você. Além disso, que queira ficar com você, superar as dificuldades, construir uma vida juntos. Some a isso o desejo, o calor, a pele e pronto. Está feito um casamento feliz. Simpliscista talvez, mas a sabedoria e a felicidade são sempre simples... a gente é que complica à toa!

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